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  • Vera Cristina

#dia 4 - Um romance inesperado entre velhos conhecidos

Romance é uma palavra que remete ao amor. E amor é algo que acontece apenas entre seres humanos, dizem. Será? Então, por que dizemos que amamos dormir com travesseiros fofos, tomar banho de cachoeira, nossos pets ou comer uma lasanha? Já ouvi alguém me corrigir ao usar esse verbo para comidas. Fazer o quê? Cada um com suas escolhas!

Mas este texto é sobre romance e isso envolve aproximação, uma conexão que não havia antes e, de repente, se faz presente.

No meu caso, amo abacate. Amo desde menina, quando minha mãe o batia com leite, açúcar e limão e esse era o meu café da manhã porque eu, “chata para comer”, recusava o brasileiríssimo pão com manteiga e café com leite. E assim caminhava minha relação amorosa com o abacate.

Nunca fui muito afeita a doces, preferia pizza, lasanha ou uma torta salgada a qualquer pedaço de bolo ou mesmo brigadeiro. E talvez aí tenha começado este romance entre o abacate e o sal em minha vida. Não sei ao certo quando começou; é como uma amizade que virou namoro e não sabemos precisar quando a chave virou de um lado para outro em nossos corações. Só sei que, depois que provei, vencendo meu preconceito— abacate salgado? Ughh! — é o meu modo preferido de consumi-lo: com sal, tomate e cebola picadinhos, limão, pimenta e, claro, coentro. Refrescante, saboroso, nutritivo. Para mim, um romance inesperado e que amo!



Foto de Tessa Rampersad, de Unsplash.com


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