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  • Vera Cristina

#dia 23 - E se fosse tudo ao contrário?

Da cozinha, meu marido me pergunta sobre o almoço. O que quero comer hoje. Mais cedo, ele lavou o banheiro. Como uma forma de ajudar no serviço da casa, arrumei a nossa cama. Ah, também molhei as plantas do jardim.

Aqui é assim. Ele cuida da casa e trabalha. Eu, cuido de mim. Trabalhar, já trabalhei muito.

Na época em que as crianças eram pequenas, eu ajudava de vez em quando com as tarefas. Quando eu queria e não atrapalhasse meu programa de TV favorito sobre reformas na casa, com aqueles gêmeos americanos bonitões!

De manhã, gosto de eu mesma preparar meu desjejum porque meu marido, Osfrádio Carlos, não sabe combinar as frutas e verduras do meu suco detox. Não adiantou a lista na porta da geladeira. O pior é que se eu comentar algo a respeito, ele pode chorar, fechar-se e iniciar uma longa e desgastante D.R. Para resolver, levo Fradinho para jantar em seu restaurante favorito, mesmo que para isso precise dirigir por 40 minutos até a cidade vizinha. Isso não é um problema porque adoro dirigir e faço isso muito bem. Às vezes, ele reclama do meu modo de dirigir, acha agressivo e perigoso. Se já tivemos uma D.R., evito retrucar para não piorar a situação, mas faço aquele olhar “lá vem essa conversa, de novo?” e ele fica quieto.

Dia desses, uns amigos dos meninos vieram passar o final de semana conosco. Sem querer, ouvi um deles comentar com nosso filho mais velho, o Edu: “caraca, mano! Na tua casa, tudo é muito esquisito, meu pai ia surtar se minha mãe fosse assim!” Juro que não entendi ... Assim, como?!

23.vii.2020 – hora do almoço, e o marido foi fazer o almoço ...

Fotos: homem lavando a louça (fonte: revistabula), painel de carro (fonte: blog.ceabs.com.br)

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